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Minuto Regulatório #5


Veja as últimas notícias e informações relevantes acerca do Mercado de Saúde Suplementar

data da publicação 18/12/2025, na categoria Regulatório - ANS

Publicação de Fábio Cabral

ANS reforça previsibilidade regulatória com consultas públicas, audiência técnica e novas incorporações ao Rol

Consultas e audiência públicas em andamento

ANS abre consultas e audiência pública e reforça previsibilidade regulatória para as operadoras

A ANS mantém abertas consultas públicas e promove audiência pública que ampliam o diálogo com o mercado e reforçam a previsibilidade regulatória. O movimento cria uma janela estratégica para que operadoras, autogestões e administradoras de benefícios contribuam tecnicamente para decisões que impactam diretamente a evolução do Rol e a sustentabilidade do setor.

As Consultas Públicas nº 164 e nº 166 tratam de possíveis atualizações do Rol envolvendo tecnologias para diagnóstico e tratamento de condições específicas, conduzidas sob análise técnica e econômica prévia. Destaca-se que a Consulta Pública nº 164 permanece aberta para contribuições até 23 de dezembro de 2025, reforçando a oportunidade de participação qualificada dos agentes do setor. O modelo adotado sinaliza maturidade regulatória ao equilibrar inovação assistencial com critérios objetivos de viabilidade e impacto.

A Consulta Pública nº 165, por sua vez, aborda a modernização das regras de transferência de carteira, tema sensível e estratégico para o mercado. A revisão de um normativo antigo indica alinhamento da regulação à dinâmica atual do setor e à busca por maior eficiência operacional.

A Audiência Pública nº 62 complementa o processo ao aprofundar o debate técnico e ampliar a transparência. Em conjunto, as iniciativas reforçam um ambiente regulatório construtivo, com maior segurança, previsibilidade e espaço qualificado de participação para as operadoras.

 

ANS realiza Tomada Pública de Subsídios sobre a Agenda Regulatória 2026-2028

ANS abre construção da Agenda Regulatória 2026–2028 e amplia previsibilidade para o mercado

A ANS iniciou a Tomada Pública de Subsídios para definir as prioridades da Agenda Regulatória 2026–2028, convidando operadoras e demais agentes do setor a contribuírem diretamente com os temas que irão orientar a atuação da Agência nos próximos anos. As contribuições podem ser enviadas até 31 de janeiro de 2026, por meio do portal oficial, em um processo aberto e estruturado.

Para as operadoras, a iniciativa representa uma oportunidade estratégica de influenciar a agenda regulatória, alinhando-a às demandas reais do mercado e à sustentabilidade do setor. A coleta de subsídios técnicos fortalece decisões mais racionais, consistentes e conectadas à dinâmica da saúde suplementar.

A nova Agenda busca consolidar diferentes visões do sistema, oferecendo à Diretoria Colegiada uma leitura abrangente das prioridades regulatórias. O modelo colaborativo reforça a transparência e a previsibilidade, reduzindo incertezas e favorecendo o planejamento de médio e longo prazo.

Como principal instrumento de planejamento da ANS, a Agenda Regulatória sinaliza com antecedência os temas que estarão no foco da regulação. Em sua sexta edição, o processo contribui para um ambiente regulatório mais estável, organizado e favorável à gestão das operadoras.

 

Publicação da Resolução Normativa ANS Nº 654/2025

ANS define incorporação da prostatectomia robótica ao Rol com critérios objetivos e previsibilidade para as operadoras

A ANS atualizou o Rol de Procedimentos ao incluir a prostatectomia radical assistida por robô como cobertura obrigatória, acompanhada de Diretriz de Utilização específica. A incorporação estabelece parâmetros claros para o atendimento de pacientes com câncer de próstata localizado ou localmente avançado, permitindo uma gestão assistencial mais padronizada.

A definição prévia de critérios de elegibilidade reduz incertezas operacionais e favorece o planejamento de custos e de rede, ao alinhar inovação tecnológica a regras objetivas de cobertura. Para as operadoras, o movimento reforça a previsibilidade regulatória e mitiga riscos de interpretações divergentes.

A norma entra em vigor em 1º de abril de 2026, oferecendo prazo adequado para adaptação dos processos internos e consolidação de estratégias assistenciais em um ambiente regulatório mais estável.

 

PUBLICAÇÃO DA RESOLUÇÃO NORMATIVA ANS Nº 655/2025

ANS incorpora guselkumabe ao Rol com critérios claros e impacto assistencial controlado

A ANS atualizou o Rol de Procedimentos para incluir o imunobiológico guselkumabe como cobertura obrigatória no tratamento da retocolite ulcerativa moderada a grave. A decisão está vinculada a diretrizes de utilização bem definidas, direcionadas a pacientes adultos que não responderam ou apresentaram intolerância às terapias anti-TNF, o que confere maior objetividade à aplicação da cobertura.

Para as operadoras, a incorporação ocorre de forma estruturada, com critérios clínicos claros para indução e manutenção do tratamento, reduzindo riscos de ampliação indevida de cobertura e favorecendo o planejamento assistencial e financeiro. O modelo adotado reforça a previsibilidade regulatória e a gestão eficiente do cuidado.

A norma entra em vigor em 2 de janeiro de 2026, permitindo adaptação tempestiva dos fluxos assistenciais e consolidação de estratégias em um ambiente regulatório mais estável e alinhado à sustentabilidade da saúde suplementar.

 

 

ANS promove Audiência Pública 62

ANS aprofunda debate técnico sobre novas tecnologias e reforça segurança regulatória

A ANS realizará, em 18 de dezembro, a Audiência Pública nº 62 para discutir propostas de incorporação de novas tecnologias ao Rol de Procedimentos. A iniciativa fortalece um processo regulatório técnico e transparente, oferecendo ao mercado a oportunidade de contribuir em decisões com impacto direto na gestão assistencial e nos custos do sistema.

As tecnologias avaliadas, voltadas a condições cardiovasculares e oncológicas específicas, já passaram por análise da Cosaúde e da Diretoria Colegiada, com recomendação preliminar de não incorporação. Esse encaminhamento sinaliza uma abordagem criteriosa da Agência, orientada por efetividade clínica, custo-benefício e sustentabilidade da saúde suplementar.

A audiência pública funciona como etapa estratégica para qualificar ainda mais o debate, permitindo que operadoras e demais agentes apresentem contribuições técnicas relevantes. O processo ocorre em paralelo à Consulta Pública nº 166, ampliando os canais formais de participação do setor.

Com realização remota e transmissão aberta, o evento reforça a previsibilidade regulatória e a estabilidade institucional. Para as operadoras, o movimento indica um ambiente regulatório mais seguro, pautado por critérios técnicos claros e decisões equilibradas.


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